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O “Politicamente correto” e a Segurança Pública

Olhando o título do artigo, o leitor pode pensar: “O que uma coisa tem a ver com a outra? Vai querer me dizer que a atual onda do politicamente correto pode interferir na minha segurança e na segurança da minha família? ”

E a resposta é: SIM, SEM A MENOR SOMBRA DE DÚVIDA!

O “politicamente correto” cria condutas, comportamentos e, mesmo decretos governamentais que, sendo mal pensados pelos nossos brilhantes legisladores, permitem, por exemplo, a livre entrada e saída do país de toda sorte de indivíduos, inclusive de pessoas procuradas e/ou condenadas por crimes em outros países.

O “politicamente correto” passa pela classificação da importância da vida de seres humanos de acordo com a sua cor de pele, religião, sexo e opção sexual, chegando ao cúmulo de dizer em que momento você ou mesmo um policial podem começar a lutar por sua própria vida em face de uma ameaça de morte iminente.

Mas vamos por partes!

Por exemplo: alegando questões humanitárias, a comunidade internacional e a patrulha do “politicamente correto”, pressionaram os legisladores e assim foi criada a lei brasileira de nº 13.684/18, a qual permitiu a entrada, praticamente indiscriminada, de imigrantes venezuelanos, haitianos e de outras nacionalidades que se declarem exilados.

Na prática, as autoridades de imigração ficaram impossibilitadas de negar a entrada desses estrangeiros que se declaram estar em busca de asilo no Brasil. Muitos desses estrangeiros chegam sem qualquer documento que comprovem sequer sua nacionalidade, quanto mais sua identidade.

Em condições e tempos “normais” isso seria inadmissível e essas pessoas seriam imediatamente deportadas, retornando da mesma forma que chegaram.

Porém, em nome do “politicamente correto”, esses estrangeiros, indiscriminadamente (à exceção dos que estão listados como procurados pela INTERPOL), são tratados como necessitados de ações humanitárias, admitidos e encaminhados para organizações como a CARITAS, que tratam de auxiliá-los a obterem documentos, trabalho e legalização no país.

De acordo com uma regra editada pelo governo dos EUA, o estrangeiro que pedir asilo em outros países, a caminho dos EUA, terá seu pedido apreciado também por aquele país.

Pela regra, os estrangeiros que tentam entrar na nação pela fronteira sul do país precisam ter tentado asilo em um outro país, no caminho, que não os EUA.

Fora esse fato correlato à trâmites de imigração, existe um problema mais em voga ultimamente, que inclusive criou revolta e vandalismo em diversos países, por diversas ocasiões.

O movimento “Black Lives Matter” surgiu em meio a outra onda de “politicamente correto”, no qual o estopim foi uma ação de policiais brancos contra suspeitos negros em Los Angeles, em 2013. A ação desastrosa causou a morte de um dos suspeitos e causou também muita revolta da população contra ações do Estado e da polícia. Esse movimento voltou com força agora em 2020 e se alastrou pelo mundo, após outra ação desastrosa, semelhante à ocorrida na cidade de Los Angeles em 2013, acontecer na cidade Mineápolis. Nessa ocasião, novamente, policiais brancos se excederam e acabaram por tirar a vida de um suspeito negro.

“AHHH MAS ISSO NÃO TEM NADA A VER COM POLITICAMENTE CORRETO! TEM A VER COM JUSTIÇA E DEMOCRACIA DE DIREITOS PARA TODOS!”

ERRADO! Quantas ações policiais ocorreram e ocorrem diariamente sem maiores repercussões no mundo? E por que discriminar a cor da pele dos envolvidos? Qual o próximo passo? Discriminar a religião? Discriminar o sexo? Discriminar as preferências sexuais?

E o “politicamente correto” é extremamente seletivo em suas cólicas, uma vez que ninguém se incomoda com o vandalismo, destruição de patrimônio público ou privado e mesmo com as mortes causadas por membros desses movimentos de protesto.

Se os policiais erraram nessas ações, devem pagar de forma justa pelo seu erro, independentemente de cor, sexo, preferências sexuais e religião do vitimado.

E mais: porque generalizar o erro de poucos e despejar o ódio sobre instituições inteiras, cujo único propósito é defender a vida e a propriedade das pessoas?

Não falta muito para obrigarem que apenas policiais negros possam prender suspeitos negros, que apenas policiais homossexuais possam prender suspeitos homossexuais, que somente policiais femininas possam prender suspeitos do sexo feminino e por aí vai…

Em virtude dessas e de outras situações semelhantes, nas quais culpam as instituições inteiras e não apenas os que cometeram erros, muitos policiais estão abandonando a carreira. E mesmo entre os que optam por ficar, há duas vertentes de atitudes que devem ter impacto direto na segurança pública: os policiais que evitam ir para as ruas (buscam trabalhos administrativos) e os que vacilam frente à necessidade de ação (por medo de errar e serem punidos).

O impacto imediato é visível na redução do efetivo nas ruas e, consequentemente, no aumento da criminalidade. E, mesmo entre os que vão para as ruas, existe o medo de errar e o frequente vacilo em face à necessidade iminente de agir.

Acabam por não se anteciparem a uma ação hostil de criminosos contra si mesmos ou contra terceiros.

Tal medo, pode ser MUITO MAIS IMPACTANTE do que qualquer erro ou excesso cometido por poucos policiais.

Tempos estranhos!

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